Por Elizandra Santos – Especialista em Desenvolvimento Humano e Potencialidade Comportamental.
“Eu oro, mas ainda dói.”
Essa frase, dita em silêncio por muitos, não é um sinal de fraqueza espiritual, mas sim de humanidade. Por muito tempo fomos ensinados que a fé bastava para vencer qualquer batalha interna. E sim, a fé sustenta. Mas ela não anula a complexidade do ser humano — um ser que carrega alma, mente e cérebro.
A terapia surge, então, não como oposição à espiritualidade, mas como um caminho complementar de cura profunda. Uma jornada para dentro, onde você finalmente se escuta, se entende, se liberta.
O Grito do Inconsciente
Segundo a psicanálise, tudo aquilo que não é expresso ou elaborado na consciência permanece ativo no inconsciente, manifestando-se como sintomas emocionais, psíquicos e até físicos. Freud já dizia:
Quando a dor não é verbalizada, o corpo fala.”
A terapia psicanalítica permite acessar essas camadas ocultas da mente, revelando traumas, bloqueios, memórias distorcidas e padrões emocionais que se repetem. É um processo de autoconhecimento que cura, ressignifica e transforma.